"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

sábado, 5 de janeiro de 2013

A Adoração dos Magos e a Fuga para o Egito...

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Como Simeão e Ana tinham invocado e esperado no Templo de Jerusalém, a revelação do Messias, assim também, no Oriente, talvez na Arábia, havia homens sábios, que esperavam a vinda do grande Rei de Israel, segundo o que foi predito. Eles perscrutavam o céu, porque aquele Rei devia ser anunciado por uma estrela. 

De fato, eis que viram aparecer no céu uma nova estrela muito brilhante e compreenderam que aquele Rei tinha nascido. Puseram-se logo a caminho com seus servos e camelos, levando consigo os presentes mais finos do seu país. Não pensaram nas dificuldades da viagem nem a incerteza do lugar. Haveriam de encontrá-lo, certamente, pois a estrela os guiaria. Caminharam, caminharam muito e, finalmente, chegaram em Jerusalém.
Mas, naquela cidade ninguém cogitava do nascimento do Messias e eles ficaram desanimados. A estrela também tinha desaparecido!

Decidiram pois apresentar-se ao rei Herodes. Mas, ele também não pensava absolutamente, no Salvador dos judeus. Entretanto, ouvindo aqueles nobres visitantes, tornou-se muito apreensivo e toda a Jerusalém com ele.

Herodes, então, reuniu apressadamente, os Príncipes dos sacerdotes e os Escribas do povo, para saber deles, onde devia nascer o Cristo; e responderam-lhe:
- “Em Belém de Judá”.

Sabendo disto, o rei Herodes chamou às escondidas os Magos e quis saber, minuciosamente, como e quando tinham visto a estrela e depois disse:
- “Ide, informai-vos cuidadosamente sobre o Menino e, quando o encontrardes, avisai-me para que vá adorá-lo também”.

Herodes disse isso fingidamente, porque tinha um coração cheio de inveja. Entretanto os Magos deixaram o reino e retomaram o caminho. Eis que apareceu de novo a estrela! Vendo aquela luz, encheram-se de contentamento e não sem tiram mais os aborrecimentos da viagem. Teriam que andar, quem sabe quanto tempo, pensavam. Mas, ao contrário, depois de poucas horas, a estrela parou no lugar onde estava o Menino.

Não viram palácios, nem cortesãos, nem servos. Não havia nem mesmo os Anjos, que apareceram aos pastores. Mas, entrando na pequena casa, nada encontraram a não ser um Menino com sua Mãe muito jovem ainda. Imediatamente conheceram, que Aquele era o Menino Jesus, com Maria Santíssima e caíram de joelhos diante dele, curvando a fronte até o chão.

Depois abriram seus presentes e lhe ofereceram ouro, incenso e mirra, isto é, as riquezas e os perfumes do seu país. Aqueles dons podiam ter também um significado simbólico: o ouro, oferta dada ao rei; o incenso a Deus e a mirra simbolizando o sofrimento.

Com que amor teria Jesus olhado para aqueles homens santos e generosos e, que belo não teria sido o sorriso de Maria Santíssima!

Não sabemos bem quem são e quantos foram os Magos. O evangelista S. Mateus, que nos conta este os chama de Magos, isto é, Sábios ou Grandes. A tradição, habitualmente, conta três, cujos nomes seriam: Melquior, Gaspar e Baltazar. Os pintores pintam este último como rosto escuro, como o de um árabe.

Entretanto, os Magos deviam voltar para Jerusalém, a fim de avisar Herodes, mas, em sonho foram aconselhados pelos Anjos a não passarem mais por aquele rei mau, e, tomando outro caminho, voltaram para seus países.

O Menino Jesus, entretanto, não estava fora de perigo, porque Herodes logo mais viria a saber onde ele estava. Por isso o Anjo apareceu também a José, à noite e lhe disse:
- “Levanta-te, toma o Menino e sua Mãe e foge para o Egito e fica lá, até que eu avise”.
José levantou-se, imediatamente e partiram.

Nesse meio tempo, Herodes, que era um rei crudelíssimo, que tinha até mandado matar o próprio filho, vendo que os Magos não lhe tinham dado atenção, suspeitou ainda mais. Cheio de furor, ordenou que todos os meninos nascidos em Belém, de dois anos para baixo, fossem horrendamente trucidados! Pobres inocentes! E pobres mães! Foi, certamente, uma grande dor, mas brevíssima, porque agora são glorificados no céu e na terra. São as flores e os pequeninos mártires de Jesus. Não há morte mais preciosa, que a de morrer por nosso Redentor.

No horizonte da sua vida, meus amigos, despontou a estrela que os chama para os pés do Salvador. Sigam-na e vençam todas as dificuldades para chegar até ele e encontrá-lo nos braços da sua doce Mãe.

Ajoelhem-se e digam: - “Dou-te todo o meu coração, ó Jesus, e ofereço-te minha vida”.
Quem se consagra a Jesus será grande e terá a glória eterna.

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