"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Igreja: Presença de Cristo no Mundo

Uma história para ilustrar: Um estranho convite espalhou-se numa certa cidadezinha causando tremendo assombro: “Convida-se para o enterro da Igreja”... Pode ser que você já conheça a estória do “enterro da Igreja”. Mas é muito ilustrativa e assim vamos contá-la de novo. Certa vez, um padre novo foi enviado a uma pequena paróquia do interior. Era um povoado de pouca gente, mas de muitos problemas. O povo gastava o tempo em questõezinhas políticas e falatórios da vida alheia. Embora todos se dissessem católicos, a igreja estava sempre vazia. E o padre novo cheio de ideal e de esperança, queria ver a igreja lotada, o povo cantando, rezando e trabalhando unido. Mas foi uma decepção. Na sua chegada houve até uma festa, com discursos e promessas, etc. Mas, não passou disso. Às missas não vinha ninguém. O padre estava desanimado com aquela indiferença. Certo dia, porém, teve uma ideia. Percebendo que o povo gostava de novidades, inventou uma boa: convidou o povo para o enterro da Igreja! A notícia espalhou-se rapidamente. A data estava marcada: o “enterro da Igreja” seria no próximo domingo, às 17h. Durante a semana a notícia se espalhou, mas sem dúvida, acrescentado de um comentariozinho de gozação: “Esse padre não bate bem. Vamos ver o que ele vai aprontar!” E era isso mesmo que o padre queria: chamar a atenção de todos. Reunir o maior número possível de paroquianos. E deu certo. Todo mundo queria assistir o tal “enterro da Igreja”. Nunca um domingo foi tao esperado como aquele. Durante a tarde toda foi chegando gente. O povo não cabia mais na Igreja. Junto à porta da matriz estava um caixão roxo com quatro velas grossas. O ambiente foi ficando sério. No meio de tanta curiosidade, criou-se também um clima de respeito. Finalmente o padre novo pôs o povo em duas filas, uma de cada lado do caixão, para que todos silenciosamente pudessem ver pela última vez a “Mãe-Igreja” e dela se despedissem.Estava revelado o mistério. Ninguém saiu rindo, mas envergonhado, muitos deles cobrindo o rosto com a mão. No fundo daquele caixão vazio, o padre havia colocado um grande espelho. E cada um via lá dentro o seu próprio rosto: a Igreja estava morta na pessoa de cada paroquiano que não vivia a fé!
Esta estória é muito citada, realmente, pois que é bem prática para nos mostrar que nós somos a Igreja. Cristo é a cabeça e nós os membros e todos formamos um só Corpo.
Alguns alteram a estória, aumentam ou a diminuem conforme a mensagem que desejam passar.
Mas, a mensagem mais forte, sem dúvida é que se afirmamos que cremos em Jesus, então a pergunta é: Como viver a nossa fé sem a Igreja; sem a Igreja que Ele mesmo fundou
como lemos em Mt 16,13-20?
A Igreja é um conjunto de pessoas que professam a mesma fé. Assim que Igreja é comunidade dos que aceitam Jesus Cristo como Salvador e vivem na fé, no amor, na unidade, na paz, na fraternidade, na justiça.
Já nos primeiros anos de nossa vida somos inseridos no Seio da Igreja através do Sacramento do Batismo e daí começa nossa caminhada até que um dia tenhamos a graça de encontrarmos a Deus, se assim merecermos.
A missão da Igreja é a nossa missão:- ser sinal de fé e esperança;
- ser luz no meio das trevas, do pecado, do egoísmo, das injustiças irradiando paz, justiça e fraternidade;
- fazer com que aconteça o Reino de Deus;
- ser sinal de Salvação.
Ler: Mt 5,14-16
Se não quisermos ser Igreja “defunta”, sejamos cristãos “vivos”, porque a Igreja está viva ou morta em você. Por isso diz o Senhor: “Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos e Cristo te iluminará” (Ef 5,14). A Igreja Universal concretiza-se aqui ou ali, nesta ou naquela comunidade real, viva e visível, que é a Igreja local ou paroquial. Por isso, não pode haver cristãos vagos, avulsos, desligados, sem compromisso algum com nenhuma comunidade.
Jesus fundou uma Igreja Universal, tendo como base os doze Apóstolos e como chefe Simão Pedro. Essa Igreja, porém, não ficou vagando no ar, mas se fez realidade visível nesta ou naquela cidade. É por isso que se diz: a Igreja de Jerusalém, a Igreja de Antioquia, a Igreja de Éfeso, a Igreja de Corinto, etc.
Foi aí, nessas Igrejas locais, que o Espírito Santo agiu e tornou presente o mistério da Salvação. Aliás foi em Antioquia que, pela primeira vez, os membros da Igreja receberam o nome de “cristão”, precisamente por serem vistos reunidos em comunidade em nome de Cristo (At 11,26). O próprio Cristo havia dito que esta seria a “marca” de sua Igreja: ser uma comunidade reunida no amor fraterno (Jo 13,35). E assim foi que a Igreja se manifestou ao mundo. Os cristãos reuniam-se nas casas e nos templos, diariamente, para ouvirem a Palavra de Deus, celebrarem a eucaristia, orarem juntos e se ajduarem fraternalmente, a tal ponto que os pagãos se admiravam de ver como eles sabiam viver em comunidade (At 2,42-47).

São 4 as notas características da Igreja: ela é UNA, é SANTA, CATÓLICA e APOSTÓLICA. Além disso dizemos que nossa Igreja é católica, apostólica, romana. CATÓLICA que dizer universal, espalhada por todo o mundo; APOSTÓLICA, iniciada com os Apóstolos, escolhido por Jesus; ROMANA, que seu chefe visível, o Papa, mora em Roma.

A Igreja nos dá normas que chamamos também mandamentos:
Os 5 mandamentos da Igreja são:
Participar da missa nos domingos e dias santos.
Confessar-se ao menos uma vez por ano.
Comungar sempre que possível em cada missa.
Jejuar e não comer carne, quando manda a Igreja. (praticar algum ato de penitência às sextas-feiras).
Pagar o dízimo.

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