E Jesus instituiu na mesma doutrina: “... se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós... Pois a minha carne é verdadeira comida e o meu sangue, verdadeira bebida... aquele que comer de mim viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... quem come deste pão viverá para sempre” (Jo 6,53-58).
São Paulo aos Coríntios: “Com efeito, eu mesmo recebi do Senhor o que vos transmiti, na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: Isto é o meu corpo, que é para vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, após a ceia, também tomou o cálice, dizendo: Este cálice é a nova Aliança em meu sangue; todas as vezes que dele beberdes, fazei-o em memória de mim”
A Igreja Católica sempre interpretou as palavras: “Isto é meu corpo... Isto é o meu sangue"... no sentido estritamente literal. Este sentido é óbvio. As palavras da sua última vontade deviam ser claras e interpretadas no seu sentido natural e literal. Era o Sacramento e o Sacrifício, que seria celebrado até o fim dos tempos como sinal de sua presença. “Pois todas as vezes que comeis desse pão e bebeis desse cálice, anunciais a morte do Senhor até que ele venha” (1Cor 11,26).
Transubstanciação
As palavras de Instituição da Eucaristia: “Este é o meu Corpo” implicam claramente que, o que Cristo tem em Suas Mãos, cessou de ser pão e se tornou “Seu Corpo”.
Como não houve mudança nos acidentes ou aparências do pão e vinho, a mudança operou-se nas “Substâncias” e por isso a Igreja lhe chama adequadamente transubstanciação.
“O que vemos e nos parece pão, não é pão, mas o Corpo de Cristo; o que vemos e nos parece vinho, não é vinho, mas o Sangue de Cristo” (Cat 4,9).
Para comungar bem:
1º. ter alma sem pecado mortal;
2º. Estar em jejum, uma hora antes;
3º. Receber Jesus com fé e respeito.
“Eis porque todo aquele que comer do pão ou beber do cálice do Senhor indignamente, será réu do corpo e do sangue do Senhor.
"Por conseguinte, que cada um examine a si mesmo antes de comer desse pão e beber desse cálice, pois aquele que come e bebe sem discernir o Corpo, come e bebe a própria condenação” (1Cor 11,27-29).
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