"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

terça-feira, 22 de junho de 2010

Perguntas e respostas de um ateu... Perguntas 5 e 6...

5ª Pergunta


Nos momentos difíceis você recorre a quem?
- Depende do momento: se eu tiver com dor de dente, recorro a um dentista, se eu tiver com alguma doença, recorro a um médico, se o problema for de dinheiro, peço empréstimo a um amigo meu, na maioria dos outros problemas eu recorro ou à polícia ou a um advogado.

Comentário: Nos momentos difíceis o ateu recorre aos meios humanos que o possam tirar do embaraço. Esta solução pode, em alguns casos, ser suficiente, mas nunca será cabal a plenamente satisfatória. Sabiamente escrevia o filósofo francês Blaise Pascal (1662): “O homem foi feito para ultrapassar infinitamente a si mesmo”. Os anseios congênitos de todo homem à vida, à verdade, ao amor, à felicidade... são tão grandes que nenhuma criatura os pode saciar; só encontram resposta plena no Infinito ou em Deus. Daí a necessidade de se voltar para Deus na oração. Bem dizia S. Agostinho: “Tu nos fizeste para Ti, Senhor, e inquieto é o nosso coração enquanto não repousa em Ti” (Conf. I, 1).

6ª Pergunta

Por que existe o celibato a ser cumprido na igreja católica?
- Ele existe, para padre nenhum ter filhos, logo todas as riquezas que os padres possuem fiquem para a Igreja, quando ele morrer.

É fora de propósito a resposta acima. O celibato, tem sua origem nos escritos no Novo Testamento, especialmente em 1Cor 7,25-35. Com efeito; a vida uma ou indivisa é a resposta mais espontânea que o cristão possa dar ao anúncio de que já chegou o Reino de Deus; “o tempo se fez breve” diz o Apóstolo em 1Cor 7,29 ou não há como se dispersar atendendo a um lar e simultaneamente ao Reino de Deus. Quem tem o carisma, abstenha-se da dispersão para se concentrar no serviço ao Reino.

“Quem não é casado, preocupa-se com as coisas do Senhor, como possa agradar ao Senhor. Mas quem é casado, preocupa-se com as coisas do mundo, como passa agradar à esposa e fica divido” (1Cor 7,33).

Está claro, porém, que a vivência celibatária depende de especial carisma do Senhor. Quem sente vocação matrimonial, no casamento se santificará.

Não nos deteremos na análise de outras objeções do ateísmo à fé católica, pois o principal está dito nas páginas anteriores. Verifica-se que, aos olhos mesmos da razão, os argumentos ateus se mostraram insuficientes para abalar o senso religioso dos fieis cristão.

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