Todo o homem carrega consigo o sentimento pátrio. Trata-se da consciência que ele tem de pertencer a um grupo humano, a um estado de espírito coletivo, pelo fato de ter nascido num certo lugar e ter lançado as suas raízes num determinado pedaço de terra, de ter haurido desde criança, a forma de vida dessa terra, o seu estilo comum de viver, as suas tradições, os seus costumes, os seus valores, onde se sente como em casa própria e reconhece a sua identidade.
Da pátria o homem se sente cidadão, sujeito de direitos. Mas, como observa João XXIII, a todo direito corresponde um dever. O dever de amar a nossa pátria, trabalhar para o seu progresso, lutar para que nela reine a justiça, o amor e a paz.Aos deveres comuns a todos os cidadãos, acrescentam-se em relação aos cristãos, os deveres para com a pátria por um imperativo de fé, de compromisso para com Deus, em tudo aquilo que não fere a lei do Senhor.
O Concílio Vaticano II diz que o fato de ser cristão deve levar o cidadão a um maior compromisso para com as realidades terrestres, para com a sociedade a que pertence, em ordem à promoção do bem comum.
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