"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O Coro Paroquial


Coro: um grupo de pessoas que cantam juntas...

Essas equipes se comprometem a animar as diversas missas da paróquia, que são momentos de festa, uma festa muito especial, interior, mais do que exterior, de presença do mistério e de comunhão de fé nele, de participação, mais que de passividade, mais do que espetáculo a que assistimos.

No entanto, não pertencem somente ao coro, os cantores, mas também existem alguns membros que, sem cantar, pertencem a ele mediante seu apoio moral, a colaboração, a distribuição de folhas de canto, a colocação dos instrumentos e acessórios em condições adequadas e em ordem (microfones, retroprojetores etc.) ou, simplesmente, porque algum amigo ou familiar pertence ao coro.

Mas a missão desses grupo é bem específica, pois que não estamos num coro para:

Constituir um adorno estético das celebrações (como elementos decorativos, ou para que nos felicitem pelo que fizemos, mas para celebrar.); realizar um espetáculo; ser um grupo intimista (humanamente, é uma questão básica e importante que tenhamos um sentido de pertença ao grupo, que estejamos unidos, em harmonia e cordialidade, que sejamos amigos... No coro, porém, essa harmonia e unidade devem estar ao nível da fé, pois as exigências que tal compromisso exige é grande e muitas vezes pode trazer muito trabalho e pouco consolo... Por isso a fé, pois a missão deverá superar todas as crises que possam haver), uma seção de terapia em grupo (como disse há pouco, o coro não tem por objetivo exercícios de terapia em grupo. Pertencer a um grupo de canto implicará trato, confiança, esperança, sim, mas a finalidade é levar a efeito o louvor a Deus, que obviamente terá como fundamento a tolerância que exige trabalhar em conjunto); ser um grupo fechado (o grupo não deve ser só unido entre si, mas com outros grupos da paróquia e assim estará em sintonia com a missão da Igreja local e universal que é a fraternidade).

Para que o CORO cumpra sua função ministerial dentro da liturgia, é preciso formá-lo e insistir nestes pontos fundamentais:

Cantar: é a forma e o sinal mais profundo de participação na festa litúrgica, depois da comunhão sacramental.

Ser participantes: Deve cantar, ser participante, ser animador da liturgia.

Promover o silêncio litúrgico: para fomentar a contemplação. Mais especificamente ligado ao momento de Ação de Graças após a comunhão. É importante tanto o silêncio quanto a suavidade do canto que leve a um momento de agradecimento e oração.

Deve prever o momento e a duração das atividades: Preparar cantos que não sejam longos e ultrapassem o momento litúrgico da missa. Exemplos: cantos de entrada, salvo se o sacerdote peça que continue, deve terminar no momento em que o celebrante se posicione para o início da Celebração. Assim se diz a respeito do canto do Abraço da Paz, do Cordeiro de Deus, da Apresentação das Oferendas. O grupo de canto deve estar sempre em sintonia com os momentos litúrgicos. Estar atento ao altar. Outra coisa muito importante: o grupo de canto não deve improvisar. O celebrante deve estar a par de toda a Celebração para que se evite transtornos ou até aborrecimento. Por isso se diz que um coro formado litúrgica e pastoralmente, deixará transparecer respeito ao templo e à assembléia a que serve e será de grande ajuda na evangelização, principalmente através da liturgia.

Paulo VI, escreveu essas lindas palavras: “Seu canto é uma delícia que encanta a quem os escuta... São flores vivas do altar, são, na Igreja, o que o aleluia é na liturgia: uma alegria sempre nova”.

Reflexão: Será que estamos correspondendo a esta expectativa que ecoa pelos tempos? Temos sido esse perfume que agrada? Temos sido meio de evangelização?

 A Paz de Cristo e o Amor de nossa Mãe Maria estejam conosco!

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