18 – Não há maior infelicidade do que cometer um pecado grave. Mas qualquer pecado, mesmo venial, sendo um “não” a Deus é uma recusa de amor e uma infidelidade. Quem ama a Deus tem horror a qualquer pecado.
19 – Quando se cometeu pecado grave, nunca se deve desanimar, mas sempre guardar a confiança. Jesus venceu o pecado e deu-nos o poder de vencê-lo. Mais ainda: Jesus está à procura do pecador. Ele mesmo o disse na parábola da ovelha desgarrada:
Qual de vós, tendo cem ovelhas e havendo perdido uma delas, não deixa as noventa e nove no deserto e vai procurar a que se perdeu, até achá-la? E, uma vez encontrando-a, alegre a põe sobre os ombros, e, voltando para casa, convoca os amigos e vizinhos, dizendo-lhes: Alegrai-vos comigo, porque achei a minha ovelha que se tinha perdido! Assim, digo-vos que haverá maior alegria no céu por um pecador que fizer penitência do que por noventa e nove justos que não necessitam de penitência. (Lc 15,4-7)
20 – Quando tivermos a infelicidade de cometer pecado grave, pediremos logo perdão ao bom Pastor e confessar-nos-emos quanto antes. Jesus, então, se alegrará e dirá: Alegrai-vos comigo porque achei a minha ovelha que se tinha perdido.
21 – Jesus perdoa-nos os pecados veniais pelo sacerdote, na confissão, ou, fora dela, pelos sacramentais: água benta, Confiteor, sinal da cruz, etc., pela esmola e boas obras, mas sob a condição de arrepender-nos.
22 – Devemos reparar o pecado:
a) por um ato de virtude oposta ao pecado cometido;
b) aceitando os sofrimentos da vida como reparação;
c) impondo-nos qualquer penitência.
23 – Atendei-nos, Senhor, e tende piedade de nós porque pecamos contra Vós. (Liturgia da Quaresma).
Meu filho, preferia vê-lo morto a manchado pelo pecado mortal.
(Branca de Castela a seu filho S. Luís, rei de França)
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