"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

sábado, 13 de fevereiro de 2010

8. Concílio de Constantinopla IV (869/870)

A exposição até aqui mostra como os cristãos orientais eram propensos a discussões teológicas, às vezes de índole sutil. Tais controvérsias punham não raro o Oriente em confronto com o Ocidente, especialmente com a sé de Roma, onde havia menos acume dialético.

As tensões foram, a partir de 859, alimentadas pela atitude do patriarca Fócio de Constantinopla. Este em 867 reuniu um Sínodo em Constantinopla que, sob a inspiração de Fócio, proferiu a condenação da sé de Roma. Então o Papa Adriano II (867-872) e o Imperador Basílio I (867-886) entenderam-se sobre a convocação de um Concílio Ecumênico, que teve lugar em Constantinopla de 5/10/869 a 28/02/870; os padres conciliares assinaram um documento que prescrevia a todos a submissão à Igreja de Roma, “na qual a fé sempre se conservou sem mancha”. Fócio foi condenado por fomentar o cisma. O Concílio reafirmou outrossim a ordem de precedência das cátedras patriacais: Roma, Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém.

O culto das imagens foi confirmado.

O Papa Adriano II aprovou as decisões do Concílio.

Dom Estêvão Bettencourt O.S.B.

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