"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Novíssimos... Morte e Vida Eterna...

Vimos o significado de “Novíssimos”...
As últimas coisas que devem acontecer a cada um de nós ao final de nossa vida.
Jesus falou da vida eterna e prometeu-a aos que cressem - "Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16). Não definiu a eternidade: deixou que nós a compreendêssemos por nossa própria reflexão.
O tempo é grandeza física, ligada à matéria e dela dependente. O tempo só existe para nós enquanto estivermos ligados à matéria. Pela morte, nosso espírito separa-se da matéria e do tempo e entra na eternidade.
Eternidade não é soma de muitos anos nem tempo infinitamente longo: é ausência de tempo e de matéria, realidade completamente nova para quem vive no tempo e no espaço.
Na eternidade, sem limitação de espaço e tempo, a pessoa atingirá seu estado definitivo. Terá tudo em plenitude: felicidade, alegria e paz, se alcançar a vida junto ao Pai, prometida por Jesus: "Na casa do meu Pai há muitas moradas. Não fora assim eu vos teria dito; pois vou preparar-vos um lugar" (Jo 14,2).
Tais verdades reveladas por Jesus são luzes a iluminar nosso caminho: conhecendo o que acontecerá, cada um tem oportunidade de preparar-se,
vivendo de tal forma que possa enfrentar com confiança e esperança o que virá.
A morte é mistério
, ao qual o coração humano não consegue acostumar-se. É o fim inevitável da existência neste mundo, fatalidade absurda para quem não crê e, para os que creem, dolorosa, mas feliz passagem para a vida nova, para o novo nascimento.
Ela tem estes dois aspectos fim e começo.
O próprio Jesus, como homem, conheceu a angústia diante da morte (Mc 14,33-36). Ele não eliminou a morte física, mas deu-lhe sentido de oferenda ao Pai pela entrega total em suas mãos, condição para a passagem do terreno para o eterno.
A morte é o verdadeiro nascimento pelo qual o ser humano passa de uma forma de existência para outra.
A Bíblia apresenta a morte como consequência do pecado humano (Rm 5,12). Jesus venceu o pecado e a morte aceitando-a e fazendo dela a maior expressão de amor: "Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a sua vida por seus amigos" (Jo 15,13).

Os cristãos têm grandes motivos para confiar nas promessas de Deus.

13. Irmãos, não queremos que ignoreis coisa alguma a respeito dos mortos, para que não vos entristeçais, como os outros homens que não têm esperança. 14. Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, cremos também que Deus levará com Jesus os que nele morreram. 15. Eis o que vos declaramos, conforme a palavra do Senhor: por ocasião da vinda do Senhor, nós que ficamos ainda vivos não precederemos os mortos. 16. Quando for dado o sinal, à voz do arcanjo e ao som da trombeta de Deus, o mesmo Senhor descerá do céu e os que morreram em Cristo ressurgirão primeiro. 17. Depois nós, os vivos, os que estamos ainda na terra, seremos arrebatados juntamente com eles sobre nuvens ao encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor. (1Ts 4,13-17)

Roque Brugnara

2 comentários:

José Avlis disse...

* * *
Querida Irmã Iza Maria

Aprecio muito e sinceramente o seu Blogue, pelo que, se me permite, dou-lhe os meus Parabéns.
Parabéns sobretudo em nome de Jesus e Maria, que certamente estarão muito agradados e contentes consigo.
Nunca desanime, pois, a não ser por motivos de força maior, segunda a Vontade de Deus.

Como sendo assim, é sempre muito bom e sublime viajar no Seu barco, no barco que sendo d'Ele também é seu, e vice-versa.
Por isso mesmo, de vez em quando venho até aqui, discretamente, viajar consigo, com o Senhor Jesus e a Mãezinha do Céu.
Que magníficos e idílicos passeios!

Enfim, tanto devemos a Deus, mormente por Ele ser tão bom e generoso para connosco, para com as nossas pobres almas 'viajoras' (ou, como se diz mais em Portugal, viajadoras, viajantes)...

Sem dúvida nenhuma, Deus é infinitamente Misericordioso e Justo/Justíssimo, embora a maior parte das pessoas só vejam n'Ele bondade e clemência, perdão e misericórdia - e jamais Justiça, sob o falso pretexto de Deus ser incapaz de condenar quem quer que seja a penas eternas (no Inferno)...

Pura ilusão, tentação diabólica nua e crua, ao ponto de querermos que Deus seja 'feito' à nossa própria imagem e semelhança, em vez do contrário, e não sendo assim, ao nosso gosto e capricho pessoal, Deus já não interessa para nada...
E sabermos que há tantos 'cristãos e católicos' que pensam e agem assim, tão insensata e temerariamente, sacrílega e hereticamente em várias outras Verdades de Fé!

Se não fosse assim, um Deus que pode e deve praticar a suprema Justiça, ao ponto permitir a condenação eterna do ímpio e do pecador obstinado, embora contra a Sua Vontade, para quê tentarmos ser justos e perfeitos ou santos, como Jesus tanto pediu?
Para quê as virtudes e boas-obras, a vida de sofrimentos e provações?
Para quê, enfim, o santo Temor de Deus (e não apenas o Amor), como sendo um dos sete Dons do Divino Espírito Santo?

+ Tudo para a maior Glória de Deus e a Salvação das Almas!

Aceite as minhas cordiais saudações fraternais, em Jesus e Maria, sempre.
José Mariano
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Iza Maria disse...

Querido irmão José Mariano, acabei de receber o seu comentário e sinceramente é um alimento a mais... Não resta a dúvida que somos movidos, motivados pelo grande Amor que Deus tem por nós e o Amor que sentimos por Ele, ousamos até pensar que Ele realmente precisa de nós para que outros entrem no seu Barco e com Ele viajem e encontrem, um dia, o porto seguro. Fico feliz de que viaje neste Barco também e assim vamos recordando os ensinamentos do Senhor e da Igreja e aproveitando este momento... No entanto, apesar da grande e maior motivação ser nosso Deus, também nos sentimos mais fortes, animados, quando estimulados pelos irmãos que conosco também viajam... Obrigada pela participação e apoio. Que Nosso Senhor e Sua Mãe Santíssima estejam sempre conosco... Com carinho, Iza Maria.
Em tempo: Junto conosco estão estes autores maravilhosos e inspirados os quais enriquecem em muito nosso trabalho.