"PORQUE ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ O TEU CORAÇÃO". Mt 6,21

sábado, 23 de outubro de 2010

Um exemplo de psicofonia que ganhou fama internacional...

... é o da sra. Leonard, relatado na obra “The Mediunship of Mrs. Leonard” (T), de Susy Smith. A sra. Leonard era honesta e respeitável sob todos os aspectos em sua vida particular e pública. Mas praticava a mediunidade, e nas sessões espíritas, inconscientemente, era ventríloqua, apresentando a voz das suas entranhas como voz do além. Muitos acreditavam ingenuamente nessa apresentação, que na verdade não passava de fenômeno psicológico envolvido em aura de mistério.

Vemos, assim, que a psicofonia nada tem de transcendental, sendo simplesmente o produto de faculdades de pessoas especialmente sensitivas, cujo inconsciente ou consciente é excitado para que falem por ventriloquia. À guisa de ilustração, seguem-se observações de Charles Richet em seu “Tratado de Metapsíquica” (espírita): “Quando as entidades se manifestam cometendo erros, dizendo ingenuidades e mostrando graves esquecimentos, é impossível supor que seja o espírito do morto que se manifesta ou que ressurge... Certamente nada nos obriga a atribuir às personalidades dos mortos os mesmos sentimentos, iguais modos de raciocinar e os mesmos juízos dos tempos em que se encontravam na Terra. As personalidades dos defuntos se encontram com ridículas afirmações, comprazendo-se em trocadilhos pueris e muitas vezes com insultos e chistes... São retalhos, fragmentos de inteligência, de inteligência medíocre. Os desencarnados esquecem as coisas essenciais para se preocuparem com minúcias que durante a vida não teriam ocupado um minuto da sua atenção. Voltar à vida para se interessar por essas coisas é mesquinho, é inverossímil. Quantas interpretações simbólicas, cheias de nebulosidades e fantasias para se subtrair à evidência de que não é a personalidade psicológica que o mesmo possuía quando vivia neste mundo! Esta arbitrariedade de afirmações nos manifesta a impossibilidade científica da identificação dos espíritos. Se a sobrevivência consiste em ter a inteligência de um desencarnado, prefiro não sobreviver!” (Traité de Métapsychique, pág. 776).

Sem comentários...

Católicos Perguntam – Dom Estêvão Bettencourt OSB

Nenhum comentário: