Ouçamos agora a segunda parábola: “O trigo que cresce no
trigal”.
É breve, muito breve, e simplíssima, mas contém ensinamentos
e grande importância.
O Reino de Deus é como um homem que atira a semente à terra.
Esteja ele dormindo à noite ou acordado de dia, a semente solta as raízes e
cresce sem que ele saiba como. Pois a terra produz por si mesma a erva, o
caule, a espiga e, afinal, a espiga cheia de trigos. Quando está maduro o homem
toma a foice, pois é chegado o tempo da colheita.
Quer dizer, que assim como o camponês não corta o trigo,
logo depois de ter semeado, as deixa que o tempo passe e venha a estação
oportuna, assim acontece com o Reino dos Céus nas almas e no mundo. O Reino de
deus se difunde sobre a terra gradativamente e não imediatamente, nem com violência.
E quem semeia o bem, esteja certo de que o fruto virá, ainda que ele não saia
para vê-lo recolhê-lo. São muitos os que não querem fazer o bem porque não veem,
logo, os efeitos produzidos por ele. Demos tempo ao tempo. Passaram-se vinte
séculos para que a palavra do Senhor se fizesse ouvir sobre toda a face da
terra!
A seguir: a Parábola da “ A cizânia ou do joio”
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